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Arriva alerta para necessidade de subir salários

Multinacional alemã Deutsche Bahn demarca-se de outras operadoras de transporte público rodoviário de passageiros. Dona da TST aplaude a política de tarifas baixas aplicada pelo Governo, mas exige compensações.
14 Dezembro 2019, 13h00

A Arriva, empresa pertencente à multinacional alemã do setor dos transportes Deutsche Bahn, entende que a definição de tarifas para o setor é uma competência específica do Governo. “O Governo optou por uma política de mobilidade tendencialmente gratuita, não vou questionar se a tarifa é alta ou baixa. O Estado vai-me contratar para fazer esse serviço, e depois quero que o Estado me compense pelo meu custo industrial, para que a minha empresa seja economicamente viável e eu consiga pagar os ordenados adequados aos meus trabalhadores”, defende Pires da Fonseca, managing director da Arriva Portugal, em declarações exclusivas ao Jornal Económico.

“O processo das tarifas, do preço dos bilhetes, é um processo do Estado, não é do operador. No fundo, a nossa mensagem é de apoio a esta estratégia do Governo de fomentar uma mobilidade a preços acessíveis, que pensamos ser uma boa estratégia do Governo, mas alertando para a necessidade de fazer face ao problema de contratação de mão de obra para este setor”, alerta este responsável.

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