O Arsenal pretende despedir 55 trabalhadores, num passo que o clube assegura ser “necessário para manter a inversão da equipa” e para dispor dos “recursos económicos suficientes para competir ao mais alto nível na Premier League e na Liga Europa”, pode-se ler num comunicado do clube.
O clube havia fechado a época de 2018-19 com perdas de 28 milhões de euros, causadas sobretudo pela redução nas mais-valias atingidas com a venda de ativos (que se ficaram pelos 14,5 milhões de euros, um décimo do registado na época anterior) e uma queda de 5,4% na receita de bilheteira.
O clube venceu no passado fim-de-semana a Taça de Inglaterra, que lhe permitirá jogar na Liga Europa e somar 40 milhões de prémio na competição europeia no próximo ano, além das receitas das transmissões televisivas da competição.
A decisão tem levantado críticas e mau estar entre adeptos e jogadores, depois destes últimos terem aceitado um corte de 12,5% nos seus salários, com a contrapartida esperada de que não seriam necessários despedimentos no staff. Também Piers Morgan, conhecido jornalista britânico e fervoroso adepto dos ‘gunners’, expressou o seu descontentamento com a decisão de despedir 55 elementos do staff, especialmente quando o clube é detido por um multimilionário e paga 350 mil libras (388 mil euros) semanais a estrelas como Mesüt Özil para não jogarem.
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