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ASA fecha 2017 com resultado líquido de 2,5 milhões de contos

A empresa pública de Aeroportos e Segurança Aérea (ASA) obteve, em 2017, um lucro de cerca de 2,5 milhões de contos, o maior dos últimos seis anos. E tem nova estrutura organizativa, assente na estratégia de negócio 2018-2020.
27 Abril 2018, 11h10

Os resultados líquidos da ASA no ano passado são os melhores dos últimos anos. A empresa pública que gere os aeroportos em Cabo Verde fechou as contas de 2017 com um lucro de 2,5 milhões de contos (2.477.118 milhões de escudos), seis vezes superior aos resultados de 2016, quando arrecadou 469 mil contos.

Em 2015, a ASA chegou aos 1,3 milhões de contos de lucro – embora sem aumentar o tráfego nem as tarifas – depois de recuperar de anos de decadência nas receitas: 476 mil contos em 2012, 357 mil contos em 2013 e 280 mil contos em 2014, segundo dados obtidos pelo Económico Cabo Verde junto da empresa.

Agora em 2017, a ASA superou em dobro os números de há dois anos e também recuperando substancialmente de uma quebra abrupta das receitas em 2016. E isso se deveu, de acordo a newsletter da empresa, devido ao crescimento exponencial do tráfego aéreo motivado pelo sector turístico, tendo aumentado 20% face a 2016.

Neste momento, a empresa está a funcionar com uma nova estrutura organizativa. O novo organograma arrancou no passado dia 2 de Abril e, segundo o presidente do Conselho de Administração, Jorge Benchimol Duarte, durante a apresentação formal do Organograma, no dia 3 de Abril, a nova Estrutura Organizativa da ASA está ajustada aos desafios que a empresa tem para os próximos anos.

Assim, a ASA passou a ter apenas dois gabinetes – Gabinete do Conselho de Administração (GCA) e Gabinete de Planeamento, Controlo e Qualidade (GPCQ) – e quatro direções: Direção de Desenvolvimento e RH (DDRH), Direção Financeira e Administrativa (DFA), Direção Comercial (DCO) e Direção de tecnologia e Inovação (DTI).

A nova estrutura contemplar cinco unidades de negócios: os quatro aeroportos internacionais – Direção do Aeroporto Internacional Amílcar Cabral que inclui o Aeródromo de São Nicolau (DAIAC), Direção do Aeroporto Internacional da Praia Nelson Mandela, que inclui os aeródromos do Fogo e do Maio (DAIPNM), Direção do Aeroporto Internacional Cesária Évora (DAICE), Direção do Aeroporto Internacional do Aristides Pereira (DAIAP) e a Direção da Navegação Aérea (DNA).

Na apresentação oficial, o Administrador Nuno Santos explicou os motivos da mudança, dizendo que a nova Estrutura Organizativa está assente na estratégia de negócio da ASA 2018-2020. “Definimos uma estratégia de negócio, criamos uma estrutura adequada à estratégia e agora vamos adaptar as pessoas à estrutura organizativa que estamos a implementar. A empresa precisa mudar para que possa ter sustentabilidade de negócio. Para isso contamos com cada um de vós”, sublinhou o gestor, citado pela newsletter da empresa.

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