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Assalto ao MAI pode gerar “repercussões enormes” no poder e mostra vulnerabilidade a espiões

Ministério garante que não há, nem nunca houve, risco de acesso a informação confidencial. Ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa alerta para “mensagem de insegurança” e oposição quer ouvir ministra.
6 Setembro 2024, 08h30

A história é tão caricata que quase requer contactar os irmãos Dupont e Dupond para investigar. Na madrugada de 28 de agosto, o edifício da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), na rua de São Mamede, em Lisboa, foi assaltado por um intruso que escalou um prédio contíguo, que se encontrava com andaimes montados, e roubou oito computadores no valor de 4.800 euros – um deles da secretária-geral adjunta e outro do responsável pela Informática.

Detido nesta na segunda-feira pela PSP, o homem com antecedentes criminais remexeu gabinetes e levou material, fintando o polícia que estava de serviço no edifício e deu o alerta do inusitado assalto às 09:52 do dia seguinte. Os alarmes soaram tardiamente no SGMAI, onde até as câmaras de videovigilância demonstram falhas, mas foram ruidosos para a oposição e especialistas de segurança. Jorge Silva Carvalho, ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), considera que o furto tem “repercussões enormes” em termos de imagem e afirmação do poder, além de pôr em risco a capacidade de as instituições garantirem a segurança da informação, nomeadamente informação confidencial.

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