A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) veio dizer, em comunicado, esta quarta-feira, que condena a prática de crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência, bem como as demais ocorrências criminais, independentemente de quem as pratique.
A resposta da associação surge a respeito das recentes notícias que dão conta, alegadamente, do envolvimento de profissionais da PSP em movimentos de extrema-direita e à prática de crimes graves.
“Desde sempre os profissionais da PSP combateram estes fenómenos com resiliência, altruísmo e espírito de missão, hoje, num quadro de limitações de meios e recursos tantas vezes denunciado pela ASPP/PSP”.
A ASPP/PSP afirmou ser “defensora de uma PSP livre, humanista, equilibrada, solidária, democrática, que conceba apenas e só, a atuação dos seus profissionais garantindo os direitos e liberdades a todos os cidadãos. E é apologista de um modelo de policiamento de proximidade como sendo aquele que melhor o garante”.
A associação sublinhou que “todos sabemos, que as ações/intervenções dos polícias estão sujeitas a grande escrutínio, quer em termos mediáticos, hierárquicos, disciplinares e criminais. A estes profissionais compete zelar pelo cumprimento da Lei. Lei a que os polícias estão também sujeitos. Mas também na qualidade de suspeitos estão abrangidos pela Lei, com as perspectivas que a mesma contempla”.
Em comunicado a ASPP/PSP reiterou ainda que “os profissionais da PSP são cidadãos com responsabilidade e entrega à causa pública e casos desconformes existem em todas as profissões. Portanto, não deixando de evidenciar a particularidade de representarmos “Agentes de Autoridade” com deveres e obrigações a que estão sujeitos, assim como, não deixando de evidenciar a gravidade e o impacto dos crimes em questão, a ASPP/PSP ainda assim, uma vez mais, apela para que não se recorra aos polícias para fazer qualquer aproveitamento em torno dos problemas, os quais muitos são estruturais, políticos e sociais”.
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