Este sábado, dia 16 de novembro, celebra-se o dia nacional do Mar. Perante este dia, a Associação Zero apela ao Governo português para que se retome o trabalho já desenvolvido e que assuma os compromissos de proteção do oceano.
Em celebração deste dia a associação promoveu uma ação simbólica criativa esta sexta-feira, que fazia alusão à necessidade de protegermos 30% do oceano, 10% de forma estrita, até 2030.
Portugal assumiu o compromisso de proteger um terço das suas águas até 2030, 10% de forma total, uma meta alinhada com os objetivos globais de conservação, no entanto “98% das áreas marinhas protegidas (AMP) portuguesas carecem de planos de gestão, fiscalização e monitorização, permanecendo “no papel”, sem proteção efetiva”, revela a associação.
A associação relembra que o oceano enfrenta inúmeras pressões, nomeadamente a crise climática e o declínio das espécies, algo que ameaça severamente a saúde dos ecossistemas marinhos e os bens e serviços associados. “Apenas um oceano saudável é capaz de produzir oxigénio, providenciar alimentos, sequestrar e armazenar carbono, e atuar como escudo contra fenómenos climáticos extremos, beneficiando a natureza e as pessoas”, salienta a Zero.
Assim, a Zero considera crucial que o Governo encare as AMP como ferramentas centrais para a recuperação, proteção e aumento da biodiversidade, produtividade e resiliência dos ecossistemas marinhos.
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