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Ataque leva Biden a regressar a uma Síria onde não foi feliz

Iniciativa da Casa Branca é a primeira ação concreta que permite avaliar qual é a política da Casa Branca para uma região fundamental na geopolítica. Mas, para já, Joe Biden ainda vive sob o fantasma do seu antigo presidente, Barack Obama.
6 Março 2021, 19h00

Pouco mais de um mês depois de ter chegado à Casa Branca, o presidente Joe Biden deu os seus primeiros tiros fora das fronteiras dos Estados Unidos: foi algures na Síria, contra posições controladas pelo Irão. Além da pressa com que sacou do coldre, Biden escolheu um lugar onde não foi feliz – enquanto vice-presidente de Barack Obama – para produzir uma espécie de statement para que os belicosos países do Médio Oriente percebam que os Estados Unidos continuam atentos às tropelias que por lá vão sucedendo.

Cedo demais? “Não estava à espera, mas não me surpreende – foi uma intervenção de natureza limitada, compatível com o nível de intervenção que os Estados Unidos sempre tiveram na região e com o tentar evitar que a influência iraniana no quadro da guerra da Síria pudesse passar desapercebida sem reação”, refere ao JE o analista Francisco Seixas da Costa.

Aparentemente, os iranianos também não ficaram surpreendidos: apesar do ataque norte-americano às forças apoiadas por Teerão na Síria – e apesar de existir de facto uma rota de entendimento para que os Estados Unidos regressem à mesa de negociações sobre o acordo nuclear – a reação do regime dos aiatolas foi claramente contida.

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