A atividade empresarial europeia registou um crescimento modesto no final do segundo trimestre, tendo subido de 48,5 de junho para 54,9 em julho, segundo as estimativas do índice de gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) do IHS Markit, divulgadas esta quarta-feira.
Os dados chegam numa altura em que foram divulgadas informações sobre as vendas a retalho no mesmo mês. Segundo o Eurostat, verificou-se uma subida de 5,7% na zona Europa e 5,2% na União Europeia, comparativamente ao mês de maio.
A procura geral aumentou e o otimismo melhorou, mas a nível empresarial as dificuldades continuam a sentir-se, nomeadamente com os cortes nos funcionários e os vários processos de reestruturação adotados para contornar uma crise que se aproxima. Em julho, o índice de emprego ficou abaixo do ponto de equilíbrio em 46,5 pontos, embora melhor do que a leitura de 43,2 de junho.
À medida que as restrições se levantavam, cada vez mais as pessoas se aventuravam em bares e restaurantes. Esta onda fez com que o PMI de serviços subisse de 54,3 para 54,7, o mais alto desde setembro de 2018, mas aquém das previsões de 55,1 dos analistas.
“A atividade comercial do setor de serviços da zona do euro recuperou em julho e cresceu a uma taxa não excedida há mais de dois anos”, analisou Chris Williamson, economista-chefe de negócios da IHS Markit.
“A França e a Alemanha tiveram ganhos especialmente fortes, embora também tenha sido registado um crescimento renovado na Espanha e na Itália, pois as medidas de contenção da Covid-19 continuaram relaxadas”, continuou.
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