A atividade na zona euro dá sinais de estabilização, embora num nível ainda demasiado baixo para permitir antever cenários mais otimistas do que uma mera estagnação, com a fraqueza concentrada sobretudo nas suas duas maiores economias, França e Alemanha. O índice de gestores de compras (PMI) para o bloco mostra isso mesmo, com uma leitura em fevereiro igual à do mês anterior.
O indicador manteve-se inalterado em 50,2 pontos, contrariando a expectativa do mercado de uma ligeira subida até 50,5, mas permanecendo acima do ponto de inflexão do índice, ou seja, os 50 pontos. O sector industrial, a principal fragilidade da economia europeia nos últimos trimestres, deu sinais de inversão da tendência, registando crescimentos tanto na produção industrial (cujo subíndice tocou máximos de nove meses, ainda que abaixo de 50 pontos), tanto no indicador referente ao ramo.
O índice industrial subiu de 47,1 para 48,7, refletindo uma estabilização do sector e uma possível inversão da recessão em que se encontra há mais de um ano.
Já do lado dos serviços o subíndice abrandou ligeiramente, caindo de 51,3 para 50,7, ou seja, ainda espelhando uma situação de crescimento da atividade.
Apesar desta evolução contidamente otimista (sobretudo dada a série de leituras negativas), a procura continua sob elevada pressão. A incerteza em torno da economia global dificulta as perspetivas de curto-prazo, bem como as expectativas de contratações, e as encomendas continuam a cair (no caso das encomendas industriais, é o 34º mês consecutivo em queda).
Por país, França e Alemanha foram os principais focos da fraqueza económica, contrariando melhorias noutros países.
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