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Atraso na aprovação do pacote de estímulos deixa Wall Street a fechar semana no vermelho

As expectativas de um acordo ser atingido ainda esta semana acabaram defraudadas, com republicanos e democratas a não conseguirem atingir um consenso relativamente a matérias como o subsídio federal de desemprego, o apoio a pequenas e médias empresas e os pagamentos diretos a efetuar ao povo americano.
18 Dezembro 2020, 21h22

Os mercados norte-americanos encerraram a semana com perdas, em grande parte motivadas pelo impasse na aprovação do pacote de estímulos à economia do país mais afetado pela pandemia de Covid-19.

O Dow Jones liderou as perdas com uma desvalorização de 0,40%, fechando a semana nos 30.180,82 pontos. O S&P 500 perdeu 0,19% na última sessão da semana, encerrando com 3.715,27 pontos, enquanto o Nasdaq desceu 0,07% para os 12,755.64 pontos. Ainda assim, a semana foi de ganhos nos três índices.

As expectativas por um acordo de estímulo à economia dos EUA acabaram defraudadas, com os legisladores republicanos e democratas a manterem um impasse que, esperava-se, acabaria esta semana. O pacote de 900 mil milhões de dólares (734,9 mil milhões de euros) tem de ser aprovado até às 12h01 de sábado, altura em que fecha a janela definida para a definição de apoio federais à economia.

Os pontos de desentendimento entre ambos os partidos presentes no Congresso prendem-se sobretudo com o subsídio federal ao desemprego, com os pagamentos diretos a enviar aos cidadãos americanos e com o apoio às pequenas e médias empresas do país.

Também a reserva federal do Fed tem sido alvo de discussões, com os republicanos a quererem impedir o uso destes fundos, dadas as suas preocupações com a deterioração da política monetária do banco central norte-americano, enquanto que os democratas pretendem dar carta verde para a mobilização destas verbas.

O dia fica ainda marcado pela antecipação da entrada da Tesla no S&P 500, que deverá causar um volume de transações assinalável na reabertura dos mercados, na segunda-feira. Os títulos da fabricante de automóveis elétricos atingiram novos máximos esta sexta-feira, ao baterem nos 684 dólares (558,3 euros), depois de valorizarem 4%.

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