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Auditoria ao colapso do Citius considerada confidencial

O conhecimento das “vulnerabilidades do sistema” poderia “prejudicar” o funcionamento da justiça, segundo o inspetor-geral das Finanças.
Pedro Nunes/Reuters
30 Setembro 2019, 08h26

A auditoria ao colapso do portal Citius em 2014 – que deixou os tribunais quase paralisados durante 44 dias  – foi classificada como confidencial pela Inspeção-Geral das Finanças (IGF) porque o conhecimento das “vulnerabilidades do sistema” poderia “prejudicar” o funcionamento da justiça.

A notícia é avançada pelo jornal “Público”, na edição desta segunda-feira, e dá conta de que o inspetor-geral das Finanças, Vítor Braz, acredita que o acesso a esses documentos poderia ainda “influenciar ou impedir o normal funcionamento das instituições públicas no domínio da Justiça”.

Em causa está um pedido do próprio matutino, que o levou a recorrer a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos após recusa da IGF.

Segundo o mesmo diário, em 2013, a IGF realizou uma auditoria ao controlo de utilização deste sistema tecnológico e administrativo da Justiça, que levou a diversas recomendações para diminuir o risco de insucesso de qualquer alteração ao Citius. No entanto, 26 das sugestões feitas não foram cumpridas.

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