Mais de metade das organizações (56%) não registou alterações significativas nos seus orçamentos salariais. As empresas que ajustaram os seus orçamentos citam a recessão prevista (35%), preocupações com a gestão de custos (32%) e a pressão da inflação (23%) como fatores determinantes.
“Embora os orçamentos globais estejam, em geral, a manter-se estáveis, a verdadeira mudança ocorre de forma menos visível. As empresas estão a ser mais criteriosas na forma como alocam os aumentos salariais”, afirmou Sandra Bento, Associate Director de Work & Rewards da WTW.
Quanto à retenção de colaboradores, o turnover voluntário é de 5,3% e o involuntário de 4,9%. A satisfação dos colaboradores parece ter melhorado, com a percentagem daqueles que afirmam não ter problemas em atrair ou reter colaboradores a aumentar de 18% para 25%.
As empresas têm implementado medidas para melhorar a experiência do empregado, incluindo um foco na diversidade e na inclusão (46%) e alterações nos benefícios de saúde e bem-estar (45%). Também estão a ajustar os programas de remuneração, com 26% das empresas a realizar revisões salariais para todos os trabalhadores.
Apesar da atual legislação da igualdade salarial, a preocupação com a equidade salarial é mencionada por apenas 6,5% das empresas. “As empresas estão a preparar-se para o futuro e a fazer investimentos que vão para além dos aumentos salariais”, conclui Sandra Bento.
O Salary Budget Planning Report é baseado em 29.000 respostas de empresas de 155 países, com 360 organizações participantes em Portugal.
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