A Austrália vai alocar cerca de 1.19 mil milhões de dólares (cerca de mil milhões de euros), nos próximos dez anos, para reforçar a cibersegurança do governo, empresas e casas depois dos recentes ataques cibernéticos, conta a agência “Reuters”.
A medida foi anunciada, esta quinta-feira, pelo primeiro-ministro Scott Morrison onde foi informado aos jornalistas que os ataques desta natureza estão a custar 20.83 mil milhões de dólares (cerca de 17,57 mil milhões de euros), ou 1.5% do Produto Interno Bruto (PIB) australiano todos os anos.
Este cheque chega semanas depois da capital australiana Camberra ter anunciado que iria investir em 97 milhões de dólares (cerca de 82 milhões de euros) em formar uma agência especial de ciber inteligência, segundo noticia a “Reuters”, esta manhã.
Em causa está, segundo Morrison, um “agente estatal sofisticado” que tem tentado há vários meses entrar na rede de inteligência do governo australiano, órgãos políticos, serviços essenciais e operadores de infraestrutura crítica. Fontes próximas do assunto informam à “Reuters” que o principal suspeito é a China, mas Pequim rapidamente negou tal acusação.
“Protegeremos a nossa infraestrutura e serviços vitais de ataques cibernéticos. Daremos proteção às empresas para para que tenham sucesso na economia digital ”, reforçou Morrison.
Até agora, grande parte da política cibernética da Austrália concentrou-se em reforçar as defesas das agências governamentais depois do ataque parlamentar, em 2019. As preocupações agravam-se agora pois o alvo deixou de ser apenas o Estado e inclui agora pequenas e médias empresas, universidades, casas e indivíduos.
O aumento dos gastos visa fortalecer a infraestrutura crítica, aumentar as forças policiais para interromper a atividade criminosa na darkweb e fortalecer a consciencialização da comunidade.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com