As reclamações de portugueses sobre as autarquias aumentaram 21% no período compreendido entre janeiro e agosto, face ao mesmo período do ano passado, para um total de 1.528 (um ano antes, o registo era de 1.261), de acordo com os números levantados pelo Portal da Queixa.
Entre as autarquias que foram alvo de mais queixas, destaca-se a Câmara Municipal de Lisboa, com 23,6% (quase uma em cada quatro) do volume total, 25% acima do observado em 2022. A de Almada surge na segunda posição com 12,8% das reclamações (mais 14% do que no ano passado), ao passo que a de Loures tem 5,2% (subida homóloga de 70%).
Seguem-se a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, seguida da Câmara Municipal do Porto, já que foram alvo de 4,3% e 3,8% do volume total de queixas dos munícipes.
Os motivos de reclamação são diversos, sendo que o mais visto prende-se com a falta de limpeza (22%), nomeadamente no que diz respeito à recolha de lixo e limpeza de terrenos, mais 35% do que em igual período do ano passado.
Simultaneamente, as obras resultam em 15,8% do total de reclamações (subida de 12,9%) e envolvem demora, danos causados, má execução das próprias e importunação do trânsito. Segue-se a iluminação pública, a ocupar 7,2% dos problemas reportados (mais 10% do que no ano anterior).
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