Aquilo que o séc. XXI já nos permite recolher como evidência empírica é claro: a Europa cresce pouco, de forma desequilibrada e com demasiado desemprego. Corolário: as regras do euro estão erradas.
Estivesse a nossa democracia mais madura e o nosso actual governo teria elementos do PCP e do BE, que teriam que, finalmente, provar que são capazes de efectivar soluções governativas com as restrições da realidade europeia e mundial.
A única forma de planearmos o futuro de Portugal passa por debater as alternativas, encarar os riscos, custos e benefícios de cada possibilidade, sem dogmas nem tabus.