Uma falácia do excedente é que ele não é permanente. Vimos de um ano excecional de receitas orçamentais, mas basta que a atividade económica diminua ligeiramente para que o resultado orçamental mude de rumo.
O resultado das diversas eleições na Europa, e Portugal foi o último caso, evidencia uma insatisfação crescente face à classe política, que ignora consistentemente os problemas da sociedade.
É muito importante os investidores posicionarem-se para o próximo ciclo de descida dos juros até 2026. Tal como é importante explicar, desde a primária, o que é o custo de oportunidade, o efeito tempo, efeito acumulação e fiscalidade.
Os desafios de Davos estão num mundo perigoso, que continua suportado no aumento do endividamento dos países. A direção dos juros é, pois, crucial para as decisões económicas e políticas a tomar em 2024.