A Europa está a começar a sentir o resultado das suas políticas, fiscais, orçamentais e monetárias, com o descontentamento dos europeus a refletir-se nas urnas.
Pela primeira vez em 15 anos, as taxas Euribor a 12 meses estão mais baixas do que as de seis meses, i.e., os investidores estão a descontar que o BCE inicie a redução dos juros a partir de julho.
O imperativo da transformação energética, liderado pela Europa, que tem incentivado o investimento em energias renováveis, encontra agora um forte obstáculo, a política monetária.
Há, no entanto, a clarificar que, apesar de positiva, a medida visa comprar tempo para que as famílias possam ganhar poder de compra e diminuir a asfixia e pressão financeira a que estão sujeitas.
Após a injeção de 1,8 triliões de euros na economia europeia até 2026, o bloco económico que pretende ser uma referência a nível mundial não consegue mais do que uma estagnação.