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Autoestradas registam pior trimestre de circulação e tráfego desde 2006

O valor médio de veículos registado na rede da Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens foi de 8.800 veículos diários, o que contrasta com os 16.300 verificados em 2019.
12 Agosto 2020, 12h06

A Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens (APCAP) registou uma quebra, no segundo trimestre deste ano, para metade do tráfego médio diário quando comparado ao igual período de 2019, considerando-o como o “pior trimestre de circulação e tráfego médio desde que há registos na rede”.

Assim, o valor médio de veículos registado na rede foi assim de 8.800 veículos por dia, o que contrasta com os 16.300 verificados em 2019.

“Este registo de tráfego médio diário trimestral é o pior desde que há estatísticas da APCAP deste indicador, ou seja, desde 2006”, lê-se na nota enviada às redações, esta quarta-feira.

A APCAP reconhece que essa redução foi consequência das restrições impostas à circulação dos portugueses não só no período de confinamento como em vários fins de semana importantes como foi o do período pascal. Olhando para o mapa de Portugal, tanto o norte como o Sul registaram tombos expressivos. A A24 com menos 53%, e a Via do Infante (A22) com uma quebra de 65%, “reflexo também da diminuição de turistas”, adiantam.

“Apesar da redução global de tráfego e receitas, as 24 associadas da APCAP, responsáveis por um total de 3.580 quilómetros, mantiveram sempre em funcionamento pleno os sistemas de vigilância, patrulhamento e assistência 24 horas aos utentes, bem como os investimentos na rede, tendo reforçado os meios de prevenção e desinfeção das estruturas de maior contacto físico de clientes e funcionários”, conclui o comunicado.

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