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Autónomo e elétrico: conheça o táxi voador que já paira nos céus da Nova Zelândia

O modelo de táxi aéreo, batizado com o nome de Cora, é completamente elétrico, pode decolar e pousar como um helicóptero e voar como um avião
13 Março 2018, 17h23

A Kitty Hawk, companhia aérea criada por Larry Page, cofundador do Google, anunciou que o seu primeiro modelo elétrico de decolagem e aterragem vertical (VTOL) está pronto para começar a voar na Nova Zelândia.

O modelo de táxi aéreo, batizado com o nome de Cora, é completamente elétrico, pode decolar e pousar como um helicóptero e voar como um avião. Desta forma, tem o potencial de decolar em locais muito pequenos, como um telhado, tem uma autonomia de cerca de 100 quilómetros e atingir uma velocidade de 150 quilómetros por hora. Mas a grande novidade do modelo é que o Cora é completamente autónomo.

Mas nem tudo são vantagens: a falta de infraestruturas adequadas e de legislação impediram a Kitty Hawk de testar o seu modelo em solo norte-americano. Como a falta de legislação deve acontecer um pouco por todo o mundo, a empresa de Larry Page acabou por ter sorte, ao encontrar no governo da Nova Zelândia um aliado para desenvolver o Cora.

A empresa chegou a um acordo com o governo do país para testar a aeronave autónoma como parte de um processo de certificação oficial. A esperança de ambas as partes é que o projeto seja desenvolvido no país e lance as bases de uma rede comercial de táxis voadores na Nova Zelândia dentro de apenas três anos.

“A Autoridade de Aviação Central da Nova Zelândia tem o respeito da comunidade reguladora global, as pessoas olham para o futuro e o país tem uma economia dinâmica, que pode servir de trampolim para o Cora”, disse fonte oficial da empresa aos média internacionais. A Nova Zelândia construiu um dos ecossistemas de energia mais sustentável no mundo, com 80% do país a consumir energias renováveis ​​e agora procura aproveitar os benefícios da revolução da mobilidade elétrica”, explicou a empresa.

Apesar do acordo com a Nova Zelândia, a empresa terá que mudar algumas abordagens para testar a sua aeronave. Mas o Cora tem o potencial de “uma tecnologia sustentável, eficiente e transformadora que possa enriquecer a vida das pessoas, não só em New Zelândia, mas em todo o mundo”, disse Peter Crabtree, membro do Ministério dos Negócios, Inovação e Emprego do país, citado pelo comunicado da Kitt Hawk.

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