O Banco Carregosa enviou um comunicado, em resposta à notícia do Jornal Económico intitulada “Amorim quer vender posição no Banco Carregosa“, dizendo que “após o falecimento do Senhor Américo Amorim, os herdeiros distanciaram-se da gestão do Banco Carregosa, tendo informado a Administração da sua intenção de alienar a respetiva participação, que é minoritária, inferior a 10%”. O banco não adianta a estrutura acionista.
O Jornal Económico escreveu esta sexta-feira que a Amorim Projecto SGPS tem 10% do banco liderado por Maria Cândida Rocha e Silva, mas que os herdeiros do grupo Amorim avaliaram e consideraram que esta não é uma participação estratégica, pelo que querem vender e já terão abordado outros acionistas. O jornal diz ainda que 100% do banco está a ser avaliado em 100 milhões, informação que não foi possível confirmar, tal como refere o artigo.
Em resposta, numa nota enviada às redações, o Banco Carregosa diz que “a notícia não é verdadeira”, mas confirma a mesma notícia. Isto é: a intenção de venda do grupo Amorim. “Tudo o mais ali referido não é verdadeiro, não tendo, por isso, qualquer fundamento, como aliás referiu quando foi contactado pelo Jornal sobre o assunto”, refere o comunicado do Banco Carregosa.
Contactada, na semana passada, a fonte oficial começou por dizer “apenas posso dizer que esse é um assunto que diz respeito aos acionistas e só os herdeiros desse acionista poderão responder”. E só após a publicação da notícia na edição impressa do semanário, a fonte oficial esclarecer que, “depois do falecimento do empresário Américo Amorim, os herdeiros informaram a administração da sua intenção de alienar a respetiva participação, que é minoritária”.
Perante a insistência do jornal à questão dos acionistas venderem o banco, fonte oficial respondeu: “O Banco não tem nenhuma informação a esse respeito (da intenção vendedora da Dra. Maria Cândida) e não creio que tenha fundamento”.
Questionada instituição sobre se os restantes acionistas pretenderem fazer uma declaração a dizer que não querem vender o Banco Carregosa, ou se pelo contrário estão disponíveis para comprar a parte do grupo Amorim, o jornal não obteve resposta.
O desmentido pretende esclarecer que o banco não está à venda.
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