Os últimos estudos da eXp Portugal revelam que Aveiro, Porto e Lisboa são as cidades que registaram os maiores níveis de atividade no mercado imobiliário até agora em 2025, especialmente no que diz respeito ao número de vendedores que buscam efetuar transações.
A análise da consultora considerou dados sobre o volume de casas listadas para venda em todo o país, focando na proporção dessas propriedades que se tornaram disponíveis no último mês.
De acordo com a pesquisa, em todo o território nacional, 15,6% de todas as casas listadas para venda foram disponibilizadas apenas no último mês, o que indica um movimento significativo no mercado imobiliário português.
A cidade de Aveiro destacou-se, apresentando o maior aumento na atividade do mercado, com 19,9% das casas atualmente listadas tendo entrado no mercado no último mês. Este crescimento sugere um interesse crescente de vendedores na região, refletindo uma dinâmica positiva no setor.
Nas duas maiores cidades de Portugal, o Porto e Lisboa, também se observou um número substancial de novos vendedores. No Porto, 19,6% de todos os imóveis listados para venda foram anunciados apenas no último mês, tornando-se a cidade com o maior volume de imóveis disponíveis nesse período. Este aumento na oferta pode ser um indicativo de uma confiança renovada dos proprietários em relação ao mercado.
Lisboa, a capital, apresentou uma taxa de 18,9% de novas listagens, o que demonstra que os vendedores na cidade estão ativos e dispostos a aproveitar as oportunidades atuais do mercado.
Outras cidades como Setúbal (17,5%) e Braga (15,5%) também mostraram fluxos significativos de imóveis para venda, contribuindo para uma tendência geral de aumento na atividade do mercado imobiliário em várias regiões de Portugal.
Por outro lado, Vila Real registou o menor nível de atividade, com apenas 7,3% de todas as casas listadas para venda a terem entrado no mercado no último mês. Esta situação é preocupante para a região, que está a perder oportunidades de transação.
Vila Real é seguida por Bragança e Guarda, com 8,5% e 8,8%, respetivamente, indicando que essas áreas também enfrentam desafios semelhantes.
Esses dados não apenas destacam as diferenças regionais na atividade do mercado imobiliário em Portugal, mas também refletem uma recuperação gradual no setor, com algumas cidades a experimentarem um fluxo robusto de novos vendedores.
À medida que 2025 avança, será interessante observar como essas tendências se desenvolverão e se outras cidades poderão acompanhar o ritmo de crescimento observado em Aveiro, Porto e Lisboa.
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