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Avery Singer questiona as promessas de um tempo acelerado

Em Serralves, a jovem artista nova-iorquina explora a volatilidade e alienação das economias digitais emergentes, colocando em diálogo dois mundos aparentemente inconciliáveis.
16 Fevereiro 2025, 10h00

O kick-off da programação de Serralves para 2025 é dado pela primeira exposição individual em Portugal da jovem artista nova-iorquina Avery Singer. Nascida em Nova Iorque, em 1987, e filha de pais artistas, cedo as artes entraram na sua vida. Singer começou por experimentar a fotografia, o cinema e o desenho. Estudou no Städelschule, em Frankfurt, Alemanha, e na Cooper Union, na terra que a viu crescer, Nova Iorque.

Experimentou as artes cénicas, a produção de vídeo e a escultura, até ter ‘tropeçado’ casualmente numa linguagem que viria a ser fundamental para a sua prática artística. O SketchUp era um programa usado pelos seus colegas para projetar espaços expositivos e desde que desbravou o seu potencial que passou a usar a linguagem binária de programas de computador e materiais industriais nas suas criações.

A exposição que o museu de arte contemporânea de Serralves agora apresenta, intitulada run_it_back.exeˇ, “remete para o universo digital e a ideia de repetição obsessiva — deslizar por feeds, monitorizar mercados ou reiniciar processos numa busca ilusória por controlo e resultados”.

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