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Bain: 87% das empresas já adotaram ou estão a testar a IA generativa

O mais recente estudo da Bain & Company mostra que há cada vez mais empresas a adotar ou a testar a Inteligência Artificial generativa, com a sua maioria a colocar esta tecnologia entre as suas principais prioridades.
27 Julho 2024, 11h05

A Inteligência Artificial (IA) generativa já faz parte das prioridades de muitas empresas que começam a utilizar esta tecnologia no seu dia-a-dia. Um estudo da Bain & Company mostra que 87% das empresas já adotaram ou estão a testar esta tecnologia.

“A IA generativa encontra-se praticamente omnipresente nos negócios a nível global, sendo que quase nove em cada 10 empresas atualmente – 87%, acima dos 83% registados em outubro de 2023 – já adotaram ou estão a testar esta tecnologia”, revela o “Quarterly Executive Survey on AI: Four Themes Emerging”, o mais recente inquérito da Bain & Company a executivos seniores de 200 empresas em todo o mundo.

De acordo com o mesmo estudo, mais de 60% das empresas inquiridas colocam esta tecnologia entre as suas três grandes prioridades para 2024 e 2025 e 87% no top 5 das suas prioridades para os próximos três a quatro anos.

Em média, afirma a Bain & Company, “as empresas estão a alocar cerca de 5 milhões de dólares anualmente para as atividades de IA generativa e infraestrutura tecnológica – valor que, no caso das 20% maiores empresas a nível mundial, sobe para os 50 milhões por ano”.

Os dados revelam ainda que as empresas, apesar de já estarem a apostar na IA generativa, precisam de saber aproveitar melhor as vantagens desta tecnologia. “De facto, apenas 36% dos executivos revelam que a sua organização tem uma visão forte e bem definida da adoção da IA, com um roteiro e expetativas de valor claras”, afirma a Bain.

Além disso, refere, “um quinto das organizações (21%) tem ideias sobre a implementação da IA generativa, mas ainda não fez esforços coordenados para a adotar”. Ainda assim, o inquérito mostra que a IA generativa está a responder ou a exceder as expectativas das empresas em 75% dos casos.

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