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Balsemão critica “lixeira gigantesca” nas redes sociais e nos motores de busca

O presidente do grupo Impresa considerou a lixeira gigantesca nas redes sociais e nos motores de busca cada vez mais explorada para difusão de mentiras e meias-verdades.
29 Julho 2017, 19h46

Francisco Pinto Balsemão criticou este sábado “a lixeira gigantesca” nas redes sociais e nos motores de busca, durante uma conferência sobre democracia e governança, num debate com o ex-primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, na Cidade da Praia, avança a Lusa. “A lixeira gigantesca nas redes sociais e nos motores de busca é cada vez mais explorada para difusão de mentiras, meias verdades e factos alternativos”, disse o presidente do grupo de media português Impresa.

Pinto Balsemão recordou que desde sempre que isso existiu mas que agora há “organizações montadas para difundir rapidamente notícias falsas”, acrescentando que a comunicação social desempenha um papel importante, de “separar o trigo do joio” e veicula opiniões sobre factos divergentes para as pessoas decidirem à sua vontade.

Sobre a relação entre os partidos e a comunicação social, o ex-jornalista afirma que os media não podem ser considerados como o 4º poder, pois não foram eleitos. Contudo, refere que devem ser vistos como o “contrapoder”, uma vez que é a “outra face da moeda” capaz de fiscalizar os poderes instituídos.

Na opinião de José Maria Neves, a relação entre partidos e comunicação “é sempre difícil, tensa e há uma desconfiança mútua”, mas é “fundamental” para a democracia a existência de liberdade de imprensa e a possibilidade do dissenso. Segundo o ex-ministro cabo verdiano, os media são o centro do poder, onde os dissensos são importantes.

 

 

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