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Banca deve oferecer taxa fixa a quem já tem crédito à habitação, desafia Governo

Em entrevista ao jornal “Público”, Fernando Medina revela que essa medida já está a ser negociada com os bancos. Novos contratos de crédito à habitação já demonstram um crescimento das taxas mista e fixa: 19% dos novos contratos. No entanto, os créditos a habitação a taxa variável mantêm-se dominantes no mercado.
25 Julho 2023, 08h45

O Governo quer a banca a oferecer taxa fixa a clientes que já têm crédito à habitação e em entrevista ao jornal “Público” esta terça-feira, Fernando Medina revela que essa medida já a ser negociada com os bancos.

A modalidade taxa de juro mista e fixa nos créditos à habitação aumentou de importância desde que o BCE começou a subir os juros, e representa cerca de 19% dos novos contratos, revelou o Relatório de Acompanhamento dos Mercados de Crédito de 2022 a 19 de julho.

Os contratos a taxa variável representavam  no final do ano passado ainda 92,6% da carteira de crédito à habitação das instituições e 89% do saldo em dívida. O Banco de Portugal salienta que os novos contratos de crédito à habitação continuaram a ser maioritariamente celebrados com taxa de juro variável, mas o seu peso diminuiu face a 2021.

Sobre a banca, o ministro das Finanças revela em entrevista que o sector podia fazer “muito melhor” no sentido de remunerar os depósitos e enaltece que a prioridade do seu Ministério passa por trabalhar com os bancos no sentido de “mitigar a escalada das prestações do crédito.

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