Com o cenário de recessão presente no horizonte, a banca norte-americana está a preparar-se para tempos difíceis. Nesse sentido, o JPMorgan, Citigroup e Wells Fargo deram a conhecer esta sexta-feira as suas contas relativas ao primeiro trimestre, onde dão a conhecer aumentos significativos no que diz respeito às suas reservas para perdas com o crédito.
Os três bancos, que fazem parte da maior economia do mundo, estão cotados em Wall Street e avançaram com um maior investimento nas provisões.
No caso do JPMorgan Chase, o maior banco dos Estados Unidos em ativos, a almofada está agora avaliada em 2,3 mil milhões de dólares (2,09 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual), o que significa um redução de 1% face ao trimestre anterior, mas um aumento de 56% em relação ao valor observado no período homólogo.
O Citigroup, por seu turno, regista um aumento de 7% relativamente ao final de 2022, com as provisões a ascenderem a 1,98 mil milhões de dólares (na ordem dos 1,80 mil milhões de euros) no término do primeiro trimestre, o que significa um valor ligeiramente acima do que estava previsto pelos analistas.
Por fim, o Wells Fargo aumentou as suas provisões até aos 1,2 mil milhões de dólares (1,09 mil milhões de euros), em resposta ao “aumento de empréstimos imobiliários comerciais, principalmente empréstimos para escritórios, bem como um aumento de empréstimos a cartões de crédito e veículos”, revelou-se em comunicado.
De referir que para a próxima semana estão agendadas as divulgações de outros gigantes da banca norte-americana, sendo eles o Goldman Sachs, o Bank of America e o Morgan Stanley, todos eles cotados em Wall Street.
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