O Banco de Portugal (BdP) estimou hoje que a inflação atinja os 1,8% no próximo ano, depois de ficar nos 0,9% em 2021, de acordo com números divulgados hoje no Boletim Económico de dezembro.
As estimativas hoje divulgadas, quanto a 2022, superam as do Governo, que mantém a previsão de 0,9% (igual a 2021), mas o FMI aponta para 1,3%, o Conselho das Finanças Públicas para 1,6% e a Comissão Europeia e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) esperam que a inflação atinja 1,7%.
Quanto aos anos seguintes, a instituição liderada por Mário Centeno estimou hoje que a inflação abrande para os 1,1% em 2023 e seja de 1,3% em 2024.
Segundo o Banco de Portugal, a evolução da inflação estará “muito influenciada pela componente energética”.
“A projeção para a inflação foi revista em alta ao longo do horizonte face ao Boletim de junho, destacando-se a revisão em 2022 (0,9 pp [pontos percentuais])”, assinala ainda o banco central.
Quanto a 2021, os números do BdP igualam os do Ministério das Finanças, que estima que a inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), fique nos 0,9% no final deste ano, tal como na anterior previsão do BdP.
Por outro lado, a Comissão Europeia, a OCDE e o Conselho das Finanças Públicas (CFP) preveem uma inflação de 0,8%.
Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) tem a previsão mais elevada, que aponta para 1,2% em 2021.
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