O Banco Europeu de Investimento (BEI) vai ter maior autonomia para decidir sobre a sua capacidade de investimento, o que vai permitir, realçam as autoridades europeias, ajudar a União Europeia (UE) a cumprir as suas prioridades sem pôr em causa a estabilidade financeira do banco.
“O Conselho da União Europeia aprovou uma decisão que proporciona ao BEI uma maior flexibilidade na gestão da sua capacidade de investimento”, pode ler-se num comunicado divulgado esta terça-feira.
Uma alteração aos estatutos do banco, feita a pedido do BEI, que vai “garantir que a sua gestão tem total autoridade [para decidir] sobre o rácio máximo de empréstimos e garantias concedidas pelo banco em relação ao seu capital subscrito, reservas, provisões não alocadas e o rácio de alavancagem”, adianta.
Isto vai “dar mais margem ao BEI para investir a apoiar as prioridades da União Europeia sem comprometer a sua estabilidade financeira”, justificam as autoridades europeias.
“Esta decisão marca um passo fundamental para o BEI” que vai permitir “aumentar a capacidade de empréstimo do banco ao mesmo tempo que gere os riscos de forma eficaz”, afirmou Andrzej Domański, ministro das Finanças da Polónia, citado no comunicado, indicando que a instituição poderá, assim, “ir ao encontro das necessidades de investimento na Europa, respondendo aos desafios globais e reforçando o seu papel num panorama geopolítico em mudança, contribuindo para a produtividade, coesão social, ação climática, paz e segurança na Europa”.
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