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Banco Santander quer crescer na Argentina e duplicar o crédito em 3 anos

O Banco Santander confia no futuro da Argentina e no potencial de crescimento do país, e portanto, investirá mais de 20 mil milhões de pesos (cerca de 850 milhões de euros) em 3 anos e estabeleceu entre os seus objetivos duplicar o volume, nesse mesmo período, de créditos concedidos a clientes, notícia o El Economista.
11 Fevereiro 2018, 15h39

O Banco Santander confia no futuro da Argentina e no potencial de crescimento do país, e portanto, investirá mais de 20 mil milhões de pesos (cerca de 850 milhões de euros) em 3 anos e estabeleceu entre os seus objetivos duplicar o volume, nesse mesmo período, de créditos concedidos  a clientes, notícia o El Economista.

Este investimento será principalmente em inovação e desenvolvimento tecnológico, mas também na modernização de edifícios e sucursais, além da promoção de uma nova sede corporativa na cidade de Buenos Aires que abrigará cerca de 3.000 funcionários.

O Santander Río, filial do grupo espanhol na Argentina, é o primeiro banco privado do país em volume de empréstimos e depósitos, possui 3,6 milhões de clientes, quase 480 escritórios e mais de 9 mil funcionários, após a aquisição do negócio de retalho do Citi.

Esta operação permitiu adicionar mais de meio milhão de clientes, 70 agências e obter um lucro líquido de 359 milhões de euros em 2017, um crescimento de 14%, graças ao aumento das receitas de clientes, que compensou as despesas com o integração.

O banco que em Portugal atua através do Santander Totta, diz que na Argentina, a prioridade do Santander Río é crescer de forma orgânica, mas, como explicou a agência  Efe, que cita administradores, a administração do banco admite que haja naquele país da América Latina haja uma maior concentração bancária, e o banco está disposto a estudar as oportunidades de compra que surgirem.

A grande vantagem dos bancos na Argentina é que uma grande parte da população é bancarizada e prevê-se que, à medida que a economia continua a aumentar, assim crescerá também o crédito, com uma taxa de morosidade que fica em níveis abaixo de 2%.

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