A totalidade da coleção Berardo arrisca ser penhorada pelos principais credores de Joe Berardo, porque a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Millennium bcp e o Novo Banco querem reaver créditos em torno de mil milhões de euros através da execução de penhores dos títulos da Associação Coleção Berardo (ACB), proprietária das obras de arte que foram cedidas ao Estado.
A notícia é avançada pelo Jornal Económico na edição que chegou esta sexta-feira às bancas (acesso pago) e dá conta de que se trata dos bens móveis do empresário sinalizados para penhorar no âmbito de uma ação judicial e de um esforço conjunto para executar a dívida do madeirense, que ascende a 962 milhões de euros.
Ao que o semanário apurou, na acção executiva sumária que deu entrada no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa a 20 de abril, as três instituições bancárias apresentaram títulos executivos “fortes”, onde constam os títulos da Associação Coleção Berardo que foram dados como penhores (garantias reais) dos créditos a Joe Berardo para compra de ações.
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