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Bankinter regista lucros superiores a 1,1 mil milhões

O disparo nos lucros aconteceu devido às mais-valias depois de impostos de 895 milhões de euros da seguradora Línea Directa.
22 Julho 2021, 08h15

O Bankinter registou lucros de 1.1140 milhões de euros no primeiro semestre deste ano. Este valor inclui as mais-valias depois de impostos de 895 milhões de euros resultante da diferença “entre o valor contabilístico da Línea Directa [seguradora do Bankinter] e o valor de mercado a que esta companhia foi colocada em bolsa, no passado dia 29 de abril”, segundo o banco espanhol.

Sem incluir esta mais-valia, o resultado líquido sobe 124% para os 244 milhões de euros face a período homólogo. Este valor tem em conta os 40 milhões de euros de lucros atingidoos pela Línea Directa Aseguradora durante os quatro meses em que a companhia permaneceu no perímetro do banco.

O resultado antes de impostos atingiu os 287 milhões de euros que contrastam com os 62 milhões atingidos em período homólogo e com os 345 milhões atingidos em 2019. “O resultado antes de impostos da atividade bancária neste primeiro semestre de 2021 está quase ao nível do valor obtido antes da pandemia”.

“Relativamente aos principais rácios, a rentabilidade dos capitais próprios, ROE, é de 9,5% face aos 7,6% do primeiro semestre de 2020, valor que tinha sido impactado por via da realização de maiores provisões extraordinárias. Este rácio, que coloca o Bankinter na liderança do sector em termos de rentabilidade, é um ROE ajustado que exclui a mais-valia da Línea Directa, embora inclua obviamente os quatro meses de resultado recorrente desta companhia”, segundo o banco espanhol.

“Quanto à solvência, mantém-se em níveis ótimos, com um rácio de capital CET1 fully loaded de 12,2%, muito superior ao exigido pelo BCE, que é de 7,68%. Por sua vez, o rácio de morosidade melhorou em comparação com o valor obtido há um ano, situando-se em 2,34%, com uma cobertura de 62,5%. No que se refere à liquidez, o Bankinter mantém um gap comercial negativo, com um rácio de depósitos sobre créditos de 104,4%”, sublinha a instituição.

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