Barclays, BBVA, Unicre e Farmafactoring só vão fazer as atualizações de salários e pensões este mês

Algumas instituições financeiras só processam os aumentos de salários e pensões de reforma após a publicação no  Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) do acordo de revisão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Setor Bancário. É o caso do Barclays, do BBVA, da Unicre e da Farmafactoring, que vão fazer as atualizações respetivas este mês, realçam oS sindicatos da banca filiados na UGT.

Enquanto a generalidade dos bancários no ativo e na reforma recebeu já as atualizações de 2024 (com os respetivos retroativos a janeiro desse ano) e em janeiro de 2025 a atualização respetiva, os trabalhadores e pensionistas de outras entidades ainda aguardam o processamento dos aumentos.

“Embora a maioria das Instituições de Crédito processe as atualizações salariais logo após a assinatura do acordo entre as partes, outras há que só o fazem após a publicação da revisão do ACT do Setor Bancário no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE)”, revelam os Mais Sindicato, o SBC e o SBN. Os sindicatos dizem que “têm desenvolvido todos os esforços para que os aumentos sejam pagos com toda a celeridade – alertando as administrações para a situação dos trabalhadores e reformados, que aguardam as atualizações desde 2023 –, mas não tem sido possível ultrapassar o formalismo”.

Os sindicatos da UGT alertam que “atendendo ao número de subscritores do ACT e aos formalismos inerentes à sua publicação, demora sempre algum tempo entre a formalização do acordo entre os sindicatos e as IC e a publicação do documento em BTE – o que explica o intervalo entre os dois factos”.

A revisão do ACT do Setor Bancário relativa aos anos de 2023, 2024 e 2025 foi publicada em BTE a 22 de março e, para acelerar o processo, os Sindicatos da UGT “logo enviaram o documento às instituições respetivas, de forma a permitir o pagamento em abril”.

“Recorde-se que os bancários no ativo e na reforma destas entidades estão desde 2023 a aguardar o processamento dos aumentos nas remunerações, cláusulas de expressão pecuniária e reformas devido à exigência deste formalismo por parte das administrações”, acrescentam.