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Barómetro Intercampus: PS desce para 34,6% e Chega e IL lideram subidas à direita (com áudio)

Soma dos quatro partidos de centro-direita e direita atinge 42%, com uma subida de quase cinco pontos percentuais em relação a maio. PS é o único partido a descer além do Livre, mas o Bloco vê-se ultrapassado pelo Chega e a CDU fica atrás da Iniciativa Liberal.
21 Junho 2021, 11h35

O barómetro mensal da Intercampus revela uma queda considerável do PS em junho, descendo de 37,9% para 34,6%, ainda assim mais de uma dúzia de pontos percentuais acima do PSD, que continua a ser o segundo partido com maiores intenções de voto, tendo subido de 21,7% para 22,4%. No entanto, o estudo divulgado nesta segunda-feira pelo “Correio da Manhã” deixa os socialistas claramente abaixo dos 42% somados pelos quatro partidos de centro-direita e de direita com representação parlamentar, que subiram quase cinco pontos percentuais em relação ao mês anterior.

Para essa subida contribuíram sobretudo o Chega, que aparece em junho com 10,1% (contra 8,3% em maio) e não só transpõe a barreira dos dois dígitos como também ultrapassa o Bloco de Esquerda enquanto terceira força partidária – apesar de os bloquistas também melhorarem, de 8,3% para 8,9% -, e a Iniciativa Liberal, que passa de 4,2% para 6,4% e fica à frente da CDU, que subiu de 5,5% para 6%.

Mais atrás, mas também com resultados melhores do que em maio, seguem o PAN, que subiu de 4,8% para 5,2%, e o CDS-PP, que passou de 2,9% para 3,1%. A única das forças partidárias que elegeram deputados nas legislativas de 2019 a perder intenções de voto além do PS é o Livre, cuja deputada única Joacine Katar Moreira passou a não inscrita, caindo de 1,3% para 0,6%.

Apesar da queda de 3,3 pontos percentuais sofrida pelo PS, António Costa mantém-se no barómetro da Intercampus como o líder partidário com melhor nota, descendo de 3,3 para 3,1, uma décima acima da coordenadora bloquista Catarina Martins, com o antigo porta-voz do PAN, André Silva (entretanto substituído por Inês de Sousa Real), à frente do social-democrata Rui Rio e do liberal João Cotrim Figueiredo. No fundo da lista, com uma avaliação de 2,0, vem o presidente do Chega, André Ventura.

Quanto à avaliação dos ministros do Executivo de António Costa, o titular da pasta da Administração Interna, Eduardo Cabrita, é considerado o pior por 30,6% dos participantes no estudo, enquanto a ministra da Saúde, Marta Temido, é o melhor elemento do Governo para 25,2%.

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