Roman Abramovich vai tentar reverter, perante o Tribunal de Justiça da União Europeia, no Luxemburgo, as sanções de que foi alvo na sequência da invasão russa da Ucrânia, segundo a “Reuters”.
A defesa de Abramovich, composta por Thierry Bonntick, Carsten Zatschler e Stephane Bonfassi, argumentou hoje, perante um painel de cinco juízes, que as sanções que lhe foram impostas não têm fundamento e são apenas uma consequência do seu estatuto de empresário russo conhecido, sobretudo pela ligação ao Chelsea Football Club, de acordo com o “The Jerusalem Post”.
Um “oligarca que tem laços estreitos com Vladimir Putin”, incluindo “acesso privilegiado” ao chefe do Kremlin, justificou a UE em março de 2022 ao integrar o nome do antigo dono do clube inglês na lista de oligarcas russos visados pelas sanções económicas, que viram ser congelados centenas de milhares de milhões de dólares de ativos.
A primeira contestação de Abramovich, que detém a empresa de investimento privado Millhouse LLC, foi apresentada em 25 de maio de 2022.
Judeu nascido na Rússia, Abramovich tem nacionalidades russa, israelita e portuguesa, tendo sido governador da região de Chukotka de 2000 a 2008. Em 2003, comprou o Chelsea Football Club, que acabou por vender em maio de 2022 após quase mil milhões de libras investidos no clube ao longo de quase 19 anos.
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