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BCE volta a cortar nos juros? Inflação abranda para menos de 2% nas grandes economias

A taxa de inflação foi inferior a 2% em setembro, na Alemanha, França, Espanha e Itália. Uma tendência das maiores economias da zona euro que dá força a um corte dos juros na próxima reunião do BCE.
FILE PHOTO: European Central Bank (ECB) president Christine Lagarde speaks during a press conference following the Governing Council’s monetary policy meeting, in Frankfurt, Germany April 11, 2024. REUTERS/Kai Pfaffenbach/File Photo
30 Setembro 2024, 18h51

A taxa de inflação na economia alemã desacelerou para 1,8% em setembro, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira. Dito isto, aquele indicador recuou para menos de 2% na Alemanha, França, Espanha e Itália em setembro, dando espaço ao BCE para um novo corte nos juros em outubro.

As quatro maiores economias do euro registam, assim, um decréscimo muito significativo na escalada dos preços. Se, na Alemanha, foi registada uma subida homóloga de 1,8%, França ficou-se pelos 1,2%, Espanha não foi além de 1,5% e Itália fixou-se em 0,8%. Em causa estão mínimos de 2021 em todos os casos, de acordo com as estimativas divulgadas.

Ora, visto que se trata de um indicador sempre fundamental nas decisões de política monetária, estes são números que levam a crer que o BCE estará mais próximo de efetuar um corte nas taxas de juro após a reunião que está agendada para 17 de outubro.

Este ano, aquele instituição já cortou duas vezes os juros, na ordem de 25 pontos base em ambos os casos, sendo que a maioria dos analistas estima, pelo menos, mais um corte até final de 2024.

De resto, as própria perdas de ímpeto que se verificam em várias economias levam a crer num eventual corte dos juros já em outubro, ao invés de o BCE aguardar até dezembro.

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