As ações do BCP estão a disparar em bolsa e caminham para uma subida de 9%. Pelas 12 horas, os títulos estão a valorizar 8,49% para 0,3565 euros, isto apesar do destacamento de dividendo esta quarta-feira. O banco liderado por Miguel Maya abriu as negociações desta quinta-feira a somar 5,30% para 0,3460 euros.
O BCP brilha no PSI e no índice europeu Stoxx600, ao atingir o maior ganho diário desde novembro de 2022.
A explicar a subida estão os price-targets de casas de investimento. Esta quinta-feira uma nota da Jefferies, quase duplicou o preço-alvo das ações do BCP para os 0,48 euros por ação, incorporando um upside de 44%.
O banco de investimento Jefferies diz mesmo “BCP é a jóia da coroa”, e passou a recomendar a “compra” das ações.
Os analistas assentam a recomendação no forte rácio de capital CET1 de 16% no primeiro trimestre deste ano, aliado a forte geração de capital nos próximos anos, para suportar distribuições atrativas.
“Nos nossos números, modelamos 35% do valor de mercado devolvido até 2026, mas vemos mais de 21% de capital excedentário à espera de ser aplicado”, refere o Jefferies.
“O BCP deverá gerar 1,8 mil milhões de euros em capital regulamentar ao longo de 2024-26, o que, somado à atual posição excedentária de mil milhões de euros, implica que cerca de 55% da capitalização de mercado poderá ser potencialmente distribuída [aos acionistas] nos próximos dois anos”, acrescentam.
O Jefferies diz ainda que “embora os dividendos sejam o nosso cenário de base, analisamos algumas alternativas em que o BCP entra na via das fusões e aquisições, incluindo a compra de aos acionistas minoritários polacos ou a consolidação no mercado”.
Também a Alantra Equities deu esta quarta-feira, dia 19 de junho, um preço-alvo às ações do BCP de 0,52 euros, o que traduz uma subida face ao anterior price-target de 0,45 euros.
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