Mais uma sessão em que o BCP cai na bolsa. O banco liderado por Miguel Maya recuou 2,03% para os 0,1836 euros. O setor europeu registou perdas superiores a 2%.
A papeleira Altri caiu 2,75% para 5,845 euros e a sua concorrente Navigator caiu -0,88% para 3,156 euros.
A Mota-Engil também fechou em queda de 1,46% para 1,756 euros. Igual queda teve a Pharol.
A Galp também registou perdas na sessão de 1,09% para 13,58 dólares arrastada pela queda dos preços do petróleo.
O preço do petróleo cai cerca de 2,5% e marca um período mínimo de 2 meses.
A REN destacou-se na subida de 1.36% para os 2.6050 euros. A empresa concluiu a aquisição da Transemel no Chile por 155 milhões.
Por sua vez, a EDP acabou por encerrar em terreno negativo, apesar de ter negociado em alta durante grande parte da sessão.
Com isto o PSI-20 tombou 1,35% para 4.882,33 pontos. A bolsa portuguesa terminou em baixa, embora com desvalorizações inferiores à dos demais mercados europeus.
Foi uma sessão muito negativa para as bolsas europeias. “A juntar aos sinais de arrefecimento económico, que ontem foram agravados com os indicadores de atividade industrial nos dois lados do Atlântico, está o aproximar do deadline do Brexit, sendo esperado que Boris Johnson apresente a sua proposta final à União Europeia”, explica o analista do Millennium BCP, Ramiro Loureiro. O índice de ações britânico tombou mais de 3%.
O Euro Stoxx 50 viveu a sua segunda pior sessão do ano (-2,98% para 3.413,31 pontos), só superada pela queda de 3,3% de 2 de agosto.
O FTSE 100 tomba 3,23% em Londres para 7.122,54 pontos numa altura em que Boris Johnson prepara ultimato à União Europeia.
Na Alemanha, depois do Ifo ter avançado que os principais institutos reviram em baixa significativa as suas previsões económicas para a Alemanha, a bolsa caiu 2,76% com o Dax a fechar nos 11.925,25 pontos. O CAC fechou a perder 3,12% em Paris para 5.422,77 pontos. O FTSE MIB deslizou 2,87% para 21.298,24 pontos e o IBEX recuou 2,77% para 8.912,20 pontos.
Hoje foi conhecido que a UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) prevê que o crescimento da economia mundial atinja os 2,3% em 2019. A instituição prevê ainda que o crescimento em 2019 seja de 1,3% na UE a 28 e de 1,1% na Zona Euro. Isto no relatório “Trade and Development Report 2019”.
Ainda em termos macroeconómicos, os institutos alemães, esperavam na primavera que o produto interno bruto crescesse 0,8% em 2019, agora esperam que o crescimento do PIB seja de apenas 0,5%.
No mercado de dívida soberana, a Alemanha viu os juros terem uma variação de +1,8 pontos base para -0,546%.
A dívida portuguesa subiu 0,9 pontos base para 0,185%. Ao passo que em Espanha os juros subiram 1,7 pontos base para 0,169%.
O Brent em Londres cai 2,56% para 57,38 dólares.
O euro aprecia 0,14% para 1,0948 dólares.
À hora de fecho dos mercados europeus em Wall Street as perdas eram superiores a 1,5%.
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