É hoje apresentado o Movimento Portugal #EntraEmCena, uma colaboração inédita entre artistas, marcas, empresas públicas e privadas num esforço colaborativo de salvaguardar a cultura e os seus intervenientes nesta altura crítica para o setor.
“O BCP junta-se a artistas, entidades públicas e privadas, Fundações e marcas, num movimento inédito em torno da cultura”, refere o banco em comunicado.
O movimento Portugal #EntraEmCena toma a forma de um marketplace digital, que será lançado nos próximos dias, onde artistas podem lançar ideias e obter investimento para a fase de conceção e desenvolvimento, e onde empresas privadas e públicas podem encontrar talento e ideias propostas por artistas e lançar desafios ao desenvolvimento de novos projetos artísticos, escolhendo as que pretendem remunerar já.
“Para que a cultura não seja também uma vítima do coronavírus, entra em cena este movimento transformativo, que pretende garantir a identidade e sustentabilidade cultural do país – agora e sempre”, defende o banco liderado por Miguel Maya.
O BCP junta-se assim a entidades com um histórico de apoio e investimento em cultura, como a AGEAS, Ágora – Cultura e Desporto do Porto, Altice, BPI, Caixa Geral de Depósitos, Centro Cultural de Belém, EDP, EGEAC, Fidelidade, Fundação Calouste Gulbenkian, Galp, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, MEO, Montepio, NOS, Novo Banco, OPART – Organismo de Produção Artística, Renova, Sagres, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Superbock Group, Teatro Nacional de São João, Teatro Nacional D. Maria II, Viúva Lamego e Vodafone.
O movimento conta com contributos técnicos de empresas como a Academia de Código, Casper, Hi Interactive, Lohad e Outsystems. Conta ainda com o apoio institucional do Ministério da Cultura.
No global, este movimento representa, neste momento, um investimento de mais de um milhão de euros, através desta plataforma, em projetos que não poderão ultrapassar, cada um, os 20 mil euros. Mais entidades poderão juntar-se.
“Sabendo que este momento é particularmente duro para todos os que viram as suas fontes de rendimento canceladas ou adiadas, o ponto de partida deste movimento é que, da colaboração gerada a partir de uma plataforma digital, surja mais investimento nos artistas e técnicos do setor, em projetos que podem acontecer já, a partir de casa, depois, quando pudermos voltar a estar juntos, ou mesmo mais tarde, em 2021”, diz o banco em comunicado .
Para o Millennium bcp “esta iniciativa em concreto é inovadora e trilha um caminho novo e particularmente relevante no contexto que estamos a viver. A ligação à Cultura faz parte da nossa identidade corporativa, quer seja diretamente através do Banco quer seja através da Fundação Millennium bcp.”
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