O BCP, liderado por Miguel Maya, reestruturou 6.500 créditos nos primeiros três meses do ano, 650 dos quais ao abrigo do diploma do Governo.
Os números foram revelados durante a conferência de imprensa para a apresentação de resultados referentes ao primeiro trimestre, quando o banco alcançou lucros de 215 milhões de euros.
Sobre a possibilidade de o banco vir a adotar mais medidas para apoiar as famílias, o presidente executivo do BCP, Miguel Maya, afirma que “não temos cartas na manga”, referindo que “este tema foi estudado há bastante tempo” quando se começou a perspetivar uma subida das taxas de juros.
O banco pensou em soluções que podia apresentar aos clientes, analisando caso a caso e adequando a resposta à situação de cada cliente, explica Miguel Maya.
“Dentro das soluções, há uma preocupação que é ajustar o serviço da dívida aquilo que é a capacidade financeira do cliente”, afirma o CEO do BCP. “O que estamos a fazer é diferir a parte necessária desses aumentos dos juros, dos encargos, para um momento de maior normalização das taxas de juro e diluir ao longo do empréstimo” esse custo.
“Temos vindo a fazer isso com bastante sucesso”, sendo que na maioria dos casos tem sido possível alcançar soluções “equilibradas”, remata.
Paulo Macedo, CEO da Caixa Geral de Depósitos, revelou na apresentação das contas trimestrais que o banco está a estudar um conjunto de medidas para apoiar os clientes. O banco estatal reestruturou 8.900 créditos, 900 dos quais ao abrigo do diploma do Governo.
Sobre a bonificação dos juros, uma das medidas adotadas pelo Governo, Miguel Maya, CEO do BCP diz que “estamos preparados” e “em condições de o fazer a partir de amanhã”, quando os pedidos podem começar a ser feitos pelos clientes.
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