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BCP sobe mais de 3% e PSI acompanha praças europeias no ‘verde’

O banco impulsiona o sentimento que se vive em Lisboa, em linha com os ganhos das mais importantes congéneres do continente. Os sinais que chegam do Japão são fator decisivo para a recuperação, depois do sell-off de segunda-feira.
7 Agosto 2024, 12h27

A bolsa de Lisboa está a registar ganhos na sessão desta quarta-feira, na medida em que o índice PSI sobe 1,44% até aos 6.548 pontos. O BCP destaca-se entre as cotadas do índice, já que se adianta mais do que as restantes.

As ações do único banco cotado no PSI estão a valorizar 3,38% nas negociações, até aos 0,3727 euros, ao mesmo tempo que a EDP Renováveis dá um salto de 2,07%, para 14,32 euros. A Mota-Engil ganha 1,78% e alcança os 3,32 euros, ao passo que EDP e Semapa estão a registar acréscimos de 1,55%, para 3,706 euros e 14,40 euros, respetivamente.

De resto, todas as cotadas do índice registam ganham, à exceção da REN, que está a mostrar estabilidade, nos 2,35 euros por título.

Entre as mais importantes praças europeias o sentimento é equivalente, sob a liderança de Itália, que soma 2,11%. Seguem-se França e o índice agregado Euro Stoxx 50, ambos a ganhar 1,66%, ao passo que Espanha dá um salto de 1,65%. Logo atrás, a Alemanha adianta-se 1,42%, ao passo que o Reino Unido está a subir 1,16%.

Índices europeus negoceiam em alta esta manhã, com ganhos transversais a todos os sectores”, escreve-se a análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.

“A animar o sentimento estão as declarações do governador do Banco do Japão que referiu desconsiderar subidas adicionais nos juros se os mercados continuarem a demonstrar volatilidade”, assinalam os analistas. De recordar que aquela instituição fez subir as taxas de juro em 25 pontos base na semana passada, gerando insegurança nos mercados.

“Em termos empresariais a Just Eat Takeaway e Banca Monte dei Paschi comandam as valorizações no Stoxx600, depois de terem sido elevadas por casas de investimento. Já a Puma lidera as perdas ao tombar mais de 12% em reação aos números apresentados. Novo Nordisk e Commerzbank são outras cotadas que recuam após os resultados trimestrais”, regista-se na mesma análise.

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