A bolsa de Lisboa acompanhou as subidas das principais praças europeias na sessão de quarta-feira, na medida em que o PSI subiu 0,59% até aos 6.745 pontos. Ainda assim, o BCP caiu de forma significativa e castigou o índice de referência.
O único operador da banca cotado no índice desvalorizou 4,04% e as ações ficaram-se pelos 0,5462 euros. Seguiu-se uma descida de 0,94% na Corticeira Amorim, até aos 7,34 euros.
Em sentido oposto, o grupo EDP destacou-se entre os ganhos. Os títulos da EDP Renováveis subiram 2,74% para 7,68 euros, ao mesmo tempo que a casa-forte se adiantou 2,02% até aos 3,24 euros. Em simultâneo, a Ibersol somou 2,09% para 8,80 euros, ao passo que a Galp encaixou 1,97% até aos 8,80 euros.
Entre as principais praças europeias, Itália liderou o sentimento, seguida de perto por Espanha, com incrementos de 0,56% e 0,44%, respetivamente. A Alemanha avançou 0,29% e o Reino Unido não foi além de 0,17%. França ficou no ‘vermelho’, ao contrair 0,07%, enquanto o índice agregado Euro Stoxx 50 perdeu 0,19%.
“O sentimento entre as principais praças europeias recuperou até ao final da sessão, seguindo a tendência em Wall Street, num dia marcado por alguma volatilidade. O setor tecnológico liderou as perdas no Stoxx 600, penalizado pelo recuo da ASML que reportou fracas encomendas no primeiro trimestre”, escreve-se na análise do Departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.
“O ambiente foi agravado pelas novas restrições dos EUA à venda de chips para a China, o que pressionou cotadas como a Nvidia e a AMD, que serão forçadas a reconhecer imparidades significativas”, aponta-se.
“Em foco estiveram também rumores de que a TSMC planeia aumentar em cerca de 30% os preços dos chips produzidos nos EUA. Na frente geopolítica, houve sinais de abertura da China para negociações com os EUA, tendo Pequim avançado com a nomeação de um representante para este efeito”, acrescentam os analistas.
“Em Portugal, o PSI destacou-se pela resiliência, impulsionado pela grande maioria das suas cotadas, pese embora a performance negativa do BCP, em reação a um downgrade de uma casa de investimento”, finaliza a mesma análise.
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