O banco acrescenta no Relatório de Estabilidade Financeira, segunda-feira divulgado, ter-se continuado a assistir em 2017 à recuperação da actividade económica nacional, indicando um aumento em volume de 3,9%, o valor mais elevado desde 2011, segundo as estimativas do Instituto Nacional de Estatística.
“Esta melhoria do contexto e das condições é susceptível de favorecer a situação financeira do sector não-financeiro, com reflexos positivos na diminuição do risco de crédito de empresas e particulares.”, pode ler-se.
O sector bancário cabo-verdiano apresentou sinais de melhorias em alguns domínios, nomeadamente o aumento em 5,7% dos depósitos, de 6,1% no montante de crédito, em ritmo superior ao observado em 2016, bem como do nível de solvência, com o respectivo rácio a fixar-se em 17,3%, um aumento de 1,8 pontos percentuais em termos homólogos.
O documento prossegue dizendo que tendo em consideração o nível de desenvolvimento do país, a especificidade do mercado nacional e as características do sistema financeiro, em particular bancário, este ainda apresenta um conjunto de vulnerabilidades que podem condicionar a rendibilidade das instituições e conduzir à materialização de riscos para a estabilidade financeira.
Entre esses riscos contam os níveis de crédito em incumprimento ainda em patamares considerados elevados, os níveis e endividamento elevados das sociedades não financeiras, das empresas públicas e dos particulares, concentração do crédito num número limitado de contrapartes e dimensão considerável dos bens recebidos em dação.
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