Roberto Almada assumiu “toda a responsabilidade pessoal por este mau resultado. Entendo não ter condições para voltar a encabeçar, nos tempos mais próximos, qualquer candidatura eleitoral”, acrescentou o cabeça-de-lista do BE nas regionais da Madeira, realizadas no domingo.
O cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) às regionais da Madeira de domingo, nas quais o partido não conseguiu lugar no Parlamento, considerou, na rede social Facebook, ter sido o responsável pelo mau resultado no ato eleitoral, e face a isto disse “não ter condições para voltar a encabeçar”, nos tempos mais próximos, qualquer candidatura eleitoral.
“É preciso assumir responsabilidades. No BE assumimos as derrotas e não as tentamos transformar em ‘vitórias morais’. Após ter contribuído para o regresso do Bloco ao Parlamento em 2023, fui a cara das duas derrotas que obtivemos em Maio de 2024 e no dia de ontem. E essas derrotas têm um rosto: o meu”, afirmou Roberto Almada na rede social.
O bloquista assumiu “toda a responsabilidade pessoal por este mau resultado” retirando todas as consequências do “desaire” eleitoral.
“Entendo não ter condições para voltar a encabeçar, nos tempos mais próximos, qualquer candidatura eleitoral”, disse Roberto Almada.
O bloquista disse ainda que a força partidária tem “gente qualificada e preparada” para assumir essa posição em futuros atos eleitorais em que o partido venha a participar.
Roberto Almada disse ainda que vai continuar a ser militante do partido e que vai “manter-se disponível” para ajudar naquilo que for necessário, incluindo futuros atos eleitorais, “desde que não tenha “papel principal” nessas batalhas”.
As eleições foram vencidas pelo PSD ao eleger 23 deputados, ficando a um da maioria absoluta. Seguiu-se o JPP com 11 deputados, o PS (8), Chega (quatro), CDS-PP (um), e Iniciativa Liberal (um). O PAN perdeu a representação parlamentar.