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BE defende “devolver voz aos madeirenses” com eleições antecipadas

O porta-voz da Comissão Coordenadora Regional do BE Madeira, Roberto Almada, considerou que a “única saída possível para a crise política” na Madeira é a realização de eleições regionais antecipadas.
19 Dezembro 2024, 13h45

O Bloco de Esquerda (BE) defendeu eleições antecipadas na Madeira, depois da queda do Governo, na terça-feira, devido à aprovação de uma moção de censura pelo Parlamento madeirense, com o “sim” do PS, Juntos Pelo Povo (JPP), Chega, Iniciativa Liberal (IL) e PAN e o “não” do PSD e do CDS-PP.

A Comissão Coordenadora Regional (CCR) do BE Madeira, que é o principal órgão de direção do partido na Região, reuniu-se para analisar a situação política regional.

O porta-voz da CCR, Roberto Almada, considerou que a “única saída possível para a crise política” na Madeira é a realização de eleições regionais antecipadas.

“A CCR do BE Madeira discorda de qualquer outra solução que não passe pela devolução da voz ao eleitorado madeirense, em eleições que deverão realizar-se no mais curto espaço de tempo possível”, defenderam os bloquistas madeirenses.

“O BE Madeira considera que as eleições regionais antecipadas será a oportunidade dos eleitores madeirenses fazerem regressar a Esquerda ao Parlamento, da qual tem estado arredada desde o último ato eleitoral ocorrido em maio de 2024”, acrescentou Roberto Almada.

Roberto Almada disse que o BE vai apresentar “uma candidatura e um programa virado para a resolução dos problemas do madeirenses, que se debatem com uma crise da habitação, que tem colocado muita gente ao relento, sem que este governo tenha qualquer solução para este drama que promete continuar a agravar-se” no próximo ano de 2025.

“A CCR do BE Madeira afirmou o compromisso do partido com a luta de todos os trabalhadores, pensionistas e reformados que necessitam, urgentemente, de verem valorizados os seus salários e pensões, e que foram esquecidos pelos partidos que têm estado no Parlamento. Como é possível que naquele parlamento ninguém coloque no centro da agenda política o direito ao trabalho com dignidade, com melhores remunerações, exigindo uma redistribuição da riqueza criada que só tem servido para enriquecer alguns?!”, questiona o porta-voz.

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