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BE, Livre e PAN pedem que Marcelo se retrate, Chega acusa Marcelo de traição à pátria

Estas posições foram transmitidas aos jornalistas, na Assembleia da República, em reação a recentes palavras proferidas por Marcelo Rebelo de Sousa num jantar com jornalistas da Associação de Imprensa Estrangeira em Lisboa.
24 Abril 2024, 20h43

Bloco, Livre o PAN consideraram hoje que o Presidente da República deveria retratar-se das declarações que fez sobre o atual e anterior primeiros-ministros, enquanto o Chega acusou-o de “traição à pátria” ao falar da História de Portugal.

Estas posições foram transmitidas aos jornalistas, na Assembleia da República, em reação a recentes palavras proferidas por Marcelo Rebelo de Sousa num jantar com jornalistas da Associação de Imprensa Estrangeira em Lisboa.

Os presidentes dos Grupos Parlamentares do PSD, Hugo Soares, e do PS, Alexandra Leitão, recusaram-se a comentar, apesar de o chefe de Estado ter feito referências a Luís Montenegro e a António Costa. A mesma opção teve o deputado do PCP António Filipe.

Já a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a líder parlamentar do Livre, Isabel Mendes Lopes, e a deputada do PAN Inês Sousa Real lamentaram sobretudo as referências “de mau gosto e preconceituosas” sobre ruralidade, que atribuiu a Luís Montenegro, e também sobre uma alegada influência “oriental” na conduta pessoal de António Costa.

André Ventura manifestou-se estupefacto com estas palavras de Marcelo Rebelo de Sousa em relação ao atual e anterior primeiros-ministros. Mas, da intervenção do chefe de Estado perante a Associação de Imprensa Estrangeira, condenou principalmente a posição então defendida sobre colonialismo e escravatura na História de Portugal.

O Presidente da República reconheceu responsabilidades de Portugal por crimes cometidos durante a era colonial, sugerindo o pagamento de reparações pelos erros do passado.

Para André Ventura, esta posição de Marcelo Rebelo de Sousa ”configura uma traição à pátria” e foi mesmo ao ponto de dizer que “pediria a destituição” do chefe de Estado, “se isso fosse possível” no plano constitucional em Portugal.

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