O BE Madeira mostrou preocupação com o controlo da comunicação social pelos interesses económicos. o partido considera que a liberdade de imprensa e a pluralidade da comunicação “são fundamentais” para a democracia, e que esta fica mais enfraquecida se existir condicionamento da comunicação social.
“Se o controlo do Estado sobre os órgãos de comunicação possibilitava a instrumentalização pelos Governantes, a privatização e a integração em grupos privados não dá qualquer garantia de maior isenção e rigor da informação e de pluralidade de pontos de vista. Pelo contrário o risco é agora os órgãos de comunicação social serem usados para manipular o público e os governos, em prol dos interesses económicos dos seus donos”, refere os bloquistas madeirenses.
O partido refere que este quadro fica mais negro se tivermos em conta a “desregulação e a precarização nas relações de trabalho” que aflige os jornalistas e os “deixa mais desprotegidos e sujeitos a pressões e a abusos”.
O BE dá como exemplo as “falsas notícias que têm sido difundidas pela comunicação regional sobre a responsabilidade da greve dos estivadores no atraso do abastecimento de mercadorias à Madeira, quando a greve ainda nem começou”. O partido defende que estas notícias pretendem “atacar os direitos dos trabalhadores” entre os quais o da greve, “descredibilizar as organizações sindicais e proteger interesses monopolistas” que colidem com os interesses dos estivadores e os seus direitos a uma vida digna e a uma remuneração justa.
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