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BE reforça defesa da regulamentação do teletrabalho. Ministra diz que livro verde chegará no final do mês

O Bloco de Esquerda garante ser preciso acelerar a regulamentação do teletrabalho, sendo que as contas da eletricidade e internet aumentaram ao longo deste ano marcado pela pandemia.
Tiago Petinga/LUSA
17 Março 2021, 17h55

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, voltou a defender a regulamentação do teletrabalho, durante reunião plenária esta quarta-feira, e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social garantiu que o livro verde que prevê essas regras chega no final do mês.

“Há neste momento em Portugal um milhão de trabalhadores em teletrabalho, estamos, alguns estão há um ano e estamos a falar de trabalhadores do Estado, estamos a falar de call centers, banca, seguros”, apontou Catarina Martins, acrescentando “que os custos de teletrabalho vão recair sobre os trabalhadores aumentou em média a conta da luz das famílias 15 %, 36% do aumento da conta da internet, 12% da conta de chamadas de voz.

“Nos serviços, sabemos que os serviços pouparam cerca de 20% em despesas nomeadamente de energia e portanto é preciso tomar decisões sobre a divisão destes custos e é preciso também tomar decisões sobre a vida destes trabalhadores e o respeito pelo direito ao descanso”, sublinhou a líder do BE.

Catarina Martins reconheceu que o primeiro-ministro admitiu que será elaborado um livro verde no sentido de regulamentar o teletrabalho, mas frisou que “há um ano que há um milhão de trabalhadores praticamente em teletrabalho e é preciso agir mais depressa”.

Por sua vez, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, admitiu que conta “apresentar o livro verde no final deste mês”. “Resultou de um processo muito participado e discutido porque desde logo identificamos que o momento que vivíamos era um momento em que era preciso acelerar também as nossas prioridades relativamente a novas formas de trabalho”, completou a ministra do Trabalho.

Durante a sua intervenção, Ana Mendes Godinho salientou ainda o apoios cedidos pelo Governo até ao momento e garantiu que “487 mil trabalhadores abrangido diretamente pelas medidas de emprego e 80 mil empresas”.

 

 

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