A Benfica SAD financiou-se em 35 milhões de euros junto de 1.887 investidores. A procura atingiu os 35,179 milhões de euros, um valor muito próximo dos 35 milhões da oferta.
Deste total, 88 subscritores (4,7% do total) compraram obrigações num valor superior a 50 mil euros. A maioria dos investidores (717 ou 38%) compraram obrigações entre 10 mil a 50 mil euros. Já 690 investidores (32%) compraram entre 2.000 a 5.000 euros cada um, com 473 (25%) a comprarem entre 5.000 a 10.000 euros.
As novas obrigações começam a ser negociadas a partir de 28 de julho, informou hoje a Euronext Lisboa. Esta emissão obrigacionista tem uma maturidade de três anos, até 2024 e tem uma taxa de juro nominal bruta de 4%. A Benfica SAD tem uma capitalização bolsista de 69 milhões de euros, com 23 milhões de ações.
Esta oferta tinha vários objetivos: “Diversificação das fontes de financiamento; reforço da liquidez na sequência do reembolso do valor remanescente do empréstimo obrigacionista Benfica SAD 2018-2021, no montante de 19.980.000 milhões de euros, que ocorreu no passado dia 16 de julho com fundos próprios da Benfica SAD; desenvolvimento da atividade corrente”, de acordo com o comunicado da Euronext Lisboa.
Terminou assim a emissão obrigacionista que teve lugar durante um período muito complicado da história recente do clube da Luz, com a detenção de Luís Filipe Vieira no processo ‘cartão vermelho’ que investiga “factos ocorridos, essencialmente, a partir de 2014 e até ao presente e suscetíveis de integrarem a prática, entre outros, de crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento”. Vieira acabou por renunciar à presidente do Sport Lisboa e Benfica, saindo do clube ao fim de 18 anos. Rui Costa assumiu a liderança do clube das águias e da SAD.
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