A Liga portuguesa regressa esta sexta-feira com a receção do SL Benfica ao FC Arouca (20h15) naquela que é a oportunidade das “águias” para estrearem os seus reforços nas provas internas. Ora, por falar em reforços, o clube da Luz já investiu 46,8 milhões de euros no presente mercado de transferências, que dura até final do dia 31 de agosto. A nível de vendas, o valor foi bastante superior, ascendendo aos 105,3 milhões, o que resulta num saldo positivo em 48,5 milhões, até ao momento.
Olhando primeiramente às aquisições, o clube da Luz apresenta-se nesta época com vários reforços, dos quais o mais sonante será David Neres. O extremo brasileiro fazia parte da equipa do Shakhtar Donetsk e chega a troco de 15,3 milhões de euros. É acompanhado na lista de entradas por Enzo Fernández (10 milhões), João Victor (8,5 milhões) e Alexander Bah (8 milhões).
Relativamente às vendas, destaca-se a transferência de Darwin Nuñez para o Liverpool, fazendo movimentar 75 milhões de euros, depois de ter chegado ao Benfica há dois anos. É, aliás a venda mais cara das equipas portuguesas até à data neste verão.
O clube “encarnado” recrutou ainda um novo treinador. O lugar que na última temporada foi ocupado por Jorge Jesus e Nélson Veríssimo, é agora de Roger Schmidt. O técnico alemão, de 55 anos, deixou os holandeses do PSV Eindhoven e vai orientar pela primeira vez uma equipa do futebol português
No que diz respeito aos números, de acordo com o ‘Transfermarkt’, site de avaliação de jogadores profissionais de futebol, o plantel conta com 31 jogadores, que juntos somam um valor total de 248 milhões de euros. Uma avaliação que faz do plantel das “águias” o terceiro mais caro do campeonato português, atrás de Sporting e FC Porto. O valor médio por jogador é de 8 milhões, o que deixa o Benfica no topo deste ‘ranking’.
O jogador mais valioso do coletivo é o alemão Julian Weigl, avaliado em 22 milhões de euros. Seguem-se, muito próximos, Alejandro Grimaldo, Rafa Silva e David Neres, todos eles nos 20 milhões.
Um dos objetivos do Benfica será recuperar o título de campeão, conquistado pela última vez em 2019. Em simultâneo, a presença na fase de grupos da Liga dos Campeões pode ser determinante, pelo impacto que tem nos cofres das equipas portuguesas. Para lá chegarem, os “encarnados” terão que eliminar os dinamarqueses do FC Midtjylland e, caso o façam, afastar o adversário que sair em sorte nos playoffs de apuramento. Tudo isto numa época que será particularmente fatídica, já que o Campeonato do Mundo, a ser realizado no Catar, entre os dias 21 de novembro e 18 de dezembro, vai obrigar a interromper os campeonatos e as competições europeias.
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