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Berço de tecnológicas Pedro Nunes abraça criação de rede indo-europeia de incubadoras

A incubadora portuguesa de base tecnológica integra o grupo fundador da EU-INDIA Incubators and Accelerators Network, rede de incubadoras de alto desempenho, com representantes de várias regiões da Europa e da Índia.
14 Outubro 2018, 11h55

O Instituto Pedro Nunes é uma das 10 incubadoras europeias convidadas pela Direção-Geral da Investigação e da Inovação da Comissão Europeia para integrar o núcleo fundador do EU-INDIA Incubators and Accelerators Network.

Em Bangalore, Índia, Paulo Santos, Diretor executivo de Incubação e Aceleração do IPN, participou no lançamento do projeto, que envolve uma dezena de incubadoras da Europa e 11 da Índia. Durante dois dias na Meca da tecnologia do sub-continente, os participantes conheceram os vários ecossistemas de empreendedorismo ali representados e discutiram possíveis formas de aprofundar parcerias transfronteiriças.

Criado em 1991, por iniciativa da Universidade de Coimbra, o Instituto Pedro Nunes Incubadora do IPN foi berço de algumas das mais importantes empresa tecnológicas de Portugal, como a Critical Software, a WIT Software, a Crioestaminal, a Active Space Technologies, a Take the Wind ou a Feedzai.

Em 2010 alcançou o prémio internacional de melhor Incubadora de Base Tecnológica do mundo no Concurso Internacional “Best Science Based Incubator”, organizado pela “The Technopolicy Network”, uma rede gerida pelo Science Alliance (Holanda), em cooperação com o Genepole (França), o SPICE Group (Alemanha), a European BIC Network (Bélgica) e o Centre for Strategy and Evaluation Services (Reino Unido).

Em fevereiro de 2018, obteve o 5.º lugar num ranking de melhores incubadoras de base universitária do mundo conduzido pela UBI Global, uma entidade de investigação e consultoria sueca amplamente reconhecida por avaliar e reunir as melhores incubadoras a nível mundial.

O IPN acolhe, desde finais de 2014, o ESA BIC Portugal, um dos 18 centros de incubação da Agência Espacial Europeia a nível europeu. Nesta estrutura são apoiadas startups que transfiram tecnologia espacial para setores terrestres, mas também novas empresas que pretendam entrar no mercado espacial comercial.

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