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BES: Rui Rio critica demora da Justiça em resolver o “maior crime financeiro da nossa História”

O líder social-democrata, que defende a necessidade de uma justiça “mais célere e capaz na condenação”, acredita que ainda serão necessários mais uns anos para que seja “feita justiça” naquele que diz ser o “maior crime financeiro da nossa História”.
  • JOSÉ COELHO/LUSA
15 Julho 2020, 14h10

O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, criticou, esta quarta-feira, a demora e a “habitual nível de eficácia” do Ministério Público a deduzir a acusação do Banco Espírito Santo (BES). Rui Rio, que defendido a necessidade de uma justiça “mais célere e capaz na condenação”, acredita que ainda serão necessários mais uns anos para que seja “feita justiça” naquele que diz ser o “maior crime financeiro da nossa História”.

“Em linha com o habitual nível de eficácia, só a acusação demorou seis anos. Agora, o caso passa para os tribunais. De incidente em incidente e de recurso em recurso, quantos anos mais teremos de esperar para ser feita justiça no maior crime financeiro da nossa História?”, escreve Rui Rio, na sua conta oficial do Twitter.

O comentário surge depois de esta terça-feira ter sido conhecido o despacho de acusação do BES, seis anos depois da queda do banco liderado por Ricardo Salgado.

O Ministério Público deduziu acusação pelo “crime de associação criminosa (relativamente a 12 pessoas singulares e 5 pessoas coletivas) e pelos crimes de corrupção ativa e passiva no setor privado, de falsificação de documentos, de infidelidade, de manipulação de mercado, de branqueamento e de burla qualificada contra direitos patrimoniais de pessoas singulares e coletivas”.

O antigo presidente do BES Ricardo Salgado vai a julgamento por 65 crimes: um crime de associação criminosa, doze crimes de corrupção ativa no setor privado, 29 crimes de burla qualificada, cinco de infidelidade, dois de manipulação de mercado, sete de branqueamento, oito de falsificação de documento e um de falsificação de documento qualificado.

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